sábado, 18 de fevereiro de 2012

 

“Havia no coração dele tantos fantasmas, tantos amores, tantas dores, tantos lugares e tantas fugas… Não havia mais coração, nem razão para crer ser dígno de perdão ou amor… “Como as pessoas são tolas” - pensava ele. Chorando e sorrindo, acordando e dormindo, sonhando e tendo pesadelos… Tão suscetíveis, tão humanas… A frieza de sua alma que adormecia de tanto sofrer, era maior do que o próprio desejo de renascer… Era tarde demais… No seu interior sempre fazia inferno, mesmo quando o inverno não se fazia…” 

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