sábado, 18 de fevereiro de 2012

“A chuva fina virou tempestade, a expectativa da vista virou saudade… Ele retornou ao quarto e recolheu-se ao cobertor… Na madrugada que não amanhecia, do outono chuvoso que nunca findava, os trovões combinaram-se a soluços. Quando uma aparente manhã tocou as cortinas do quarto insone em que ele se escondia, tudo parecia tão limpo, mas era só aparência… Ele caminhou à cena de suspense da tristeza anterior… A janela que ele fechara antes de fugir ao cobertor e de transbordar em gotas salgadas e soluçadas, ainda se encontrava aberta e no quarto, havia cheiro de acácia e sândalo… Era um aviso de que a alma que motivava a espera estava para voltar…”

Nenhum comentário:

Postar um comentário